segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Perigos da Cirurgia de Redução de Estômago


A “cirurgia bariátrica”

Vamos raciocinar: para comer menos, um sujeito quer diminuir o tamanho do estômago. Aí, ele corta um pedaço do órgão, amarra com um barbante o buraco que foi feito e joga o pedaço cortado no lixo. Parece evidente que isto é uma loucura, não? Pois, em linguagem simplificada, é exatamente nisto que consiste a chamada “cirurgia bariátrica”, que milhões de pessoas, em todo mundo, estão fazendo.

Há alguns meses, foi sepultado no cemitério municipal de Criciúma, um rapaz de apenas 35 anos de idade. Não vamos citar o nome dele a pedido da família. Ele havia feito uma cirurgia de redução do estômago. Depois da cirurgia, teve alta e foi para a casa. Passado uns dias, o estômago começou a apresentar sintomas de rejeição. O rapaz voltou ao hospital e ficou em coma induzido. Durante dias permaneceu neste estado. Finalmente sofreu três paradas cardíacas e veio a falecer. Este caso trágico não foi o primeiro, nem será o último. O alerta que se faz aos leitores que estejam pensando em fazer tal cirurgia é que, no mínimo, tomem muito cuidado e pensem bem no que vão fazer.

Os riscos

Quanto maior a extensão do desvio intestinal, maior será o risco de complicações e deficiências nutricionais. Pessoas com maior alteração no processo normal de digestão necessitam de maior monitoramento e uso permanente de alimentos especiais, suplementos e medicamentos. Um risco comum são os vômitos, que ocorrem quando o estômago, agora menor, é preenchido por alimentos mal mastigados. Em cerca de 1% dos casos pode ocorrer infecção e morte.

As cirurgias deste tipo também podem levar a um risco de deficiências nutricionais, porque o alimento não passará mais pelo duodeno e jejuno, onde a maior parte do ferro e do cálcio é absorvida. Aproximadamente 30% das pessoas que são submetidas à cirurgia bariátrica desenvolvem deficiências como anemia, osteoporose e doença metabólica óssea.

Dez a vinte por cento das pessoas que se submeteram essa cirurgia necessitaram de outras operações para corrigir complicações. Hérnia abdominal é a mais comum. Outras complicações são náuseas, fraqueza, sudorese, debilidade e diarréias após a alimentação, principalmente com a ingestão de açúcares.

Aumenta também o risco de desenvolver pedras na vesícula devido à perda rápida de peso. Para as mulheres a gravidez deve ser evitada, até que a perda de peso se torne estável, porque o rápido emagrecimento e as deficiências nutricionais podem causar danos ao feto.

Um em cada dez pacientes pode ter complicações depois do procedimento. A bancária Neuza Maria de Almeida teve dificuldades com o anel colocado no estômago, que se soltou. Hoje, ela pesa os mesmos 110 quilos que tinha há oito anos. “É difícil porque tem a parte emocional. Tem que fazer dieta a vida inteira e fazer tratamento psicológico”, ela alerta.

Durma-se com um barulho desses

Apesar de todos esses perigos, o número de operações cresceu 275% nos últimos 7 anos e a fila de espera no SUS é longa. Juntamente com o aumento da obesidade no Brasil, a realização de procedimentos de redução de estômago tem registrado um enorme crescimento no País, com um aumento de 275% nos últimos sete anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o número de procedimentos pulou de 16 mil, em 2003, para 60 mil, em 2010.

Fracasso

Apesar do aumento da procura, o salto no número de cirurgias também é visto com cautela. Para o médico Gerson Noronha Filho, professor da UERJ, a situação reflete um “grande fracasso” no tratamento de obesos, que só deveriam ser encaminhados para cirurgia em casos extremos. “É um procedimento radical, que corta uma área brutal do estômago”, ele explica. “Essas soluções finais, únicas, desumanizam o indivíduo. As soluções não devem ser únicas, devem ser múltiplas, pensadas diante do quadro que o indivíduo apresenta.”

O alto custo de uma imprudência

A cirurgia é cara. O custo varia de R$ 10 mil a R$ 15 mil e pode chegar à faixa de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Somando com a internação e as cirurgias plásticas que precisam ser feitas posteriormente, para reduzir a pele flácida, o valor fica entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

Por que estamos engordando?

Por causa das condições da vida moderna, ou, em outras palavras, por causa do “conforto” que os tempos atuais nos proporcionam. Alguém levanta pela manhã, enche o estômago com ovos, leite, pão, queijo, manteiga e açúcar, desce de elevador até a garage do prédio onde mora, entra no carro e, sentado, vai até o escritório. Chegando lá, pega outro elevador, sobe até o andar onde trabalha, senta na escrivaninha e assim fica até a hora do almoço, quando pega novamente o elevador, desce, senta no carro, vai para casa, pega o elevador, sobe, almoça carne vermelha, macarrão, arroz, batata frita, suco etc. Depois torna a pegar o elevador, senta no carro… etc. etc. etc..

Acreditamos que não é necessário dizer mais. A vida moderna tornou o ser humano indolente, estressado e doente. Nossos antepassados ficariam horrorizados com o tipo de vida que levamos neste século XXI. Eles, que subiam e desciam escadas, andavam a pé, trabalhavam na roça e desconheciam comidas industrializadas, jamais compreenderiam isso que alguns chamam de “avanço da civilização”.


Fonte: http://www.vocesabia.net/

Gente, enfim, vale DESTACAR, que essa cirurgia só deveria ser feita em último caso para obesos mórbidos! Tipo: "Se você não fazer, você morre". Mas, como vocês viram, não é isso que acontece...

O que vocês acham dessa cirurgia?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Cansaço sem fim

8 MOTIVOS MÉDICOS POR TRÁS DA FAGIDA:
O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo.
Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.

Por que a pilha fica fraca?

1.Diabetes
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apnéia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão

vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia

essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireóide

os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 TÁTICAS PARA RECARREGAR AS BATERIAS
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente

Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos

exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.

5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir.

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.


Espero que tenham gostado do post galerinha.
Beijokas!

sábado, 20 de agosto de 2011

Hipertensão Arterial


A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;

Sintomas:
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico ou enfermeiro do PSF poderão determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.

Obs: Foram feitas algumas mudanças.

Beijokas!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Simplesmente perfeito!

Eu acho que não tem opção melhor para começar do que este vídeo! Ele é uma perfeita homenagem a profissão de enfermeiro.



Beijokas!